Você, médico ou enfermeira obstetra, está lá de plantão no seu canto. Não aguenta mais aquele papo de quem vai pro paredão do BBB.
Chega a gestante em trabalho de parto. Vamos supor as seguintes condições:
- Fez pré natal e não há nada de anormal
- Ela está em trabalho de parto (contrações efetivas, 2 a 3 contrações em 10 minutos)
Eis o que fazer:
1) Sorria. Apresente-se com um aperto de mão, diga seu nome e sua função na instituição. Cumprimente o acompanhante. Parabenize-a pela chegada do bebê. Só faça elogios. Não faça críticas, nem piadas. Seja simpático e sorridente, sem ser 'engraçadinho'. E definitivamente essa não é a hora de julgar falta de pré natal, excesso de filhos, de peso ou de pêlos. Nada disso é da sua conta. Lembre-se que você está sendo pago por esse serviço, que aceitou voluntariamente. Lembre-se que, em última instância, são elas que pagam o nosso salário. Dica: se estiver cansado, preocupado, estressado, com um difícil plantão, pare antes de entrar na sala de admissão ou de receber o casal. Pare. Respire. Lembre-se que para eles, é uma experiência única e possivelmente a primeira. Eles estão com medo, assustados e ela com dor.
2) Deixe-a à vontade e o mais confortável possível, com liberdade de posição, desde essa fase de triagem. Explique que ela pode parar de responder se vier contração. Aguarde as contrações, sempre que vierem, antes de continuar o seu questionário. Pergunte os dados que você precisa para o preenchimento da ficha da admissão. Ofereça uma camisola da instituição, sem obrigá-la a usar.
3) Peça que aproveite logo após o final de uma contração para se deitar em maca com encosto elevado pelo menos 45º. Diga que tentará ser o mais rápido possível. Instale a cardiotocografia de admissão, explique que é para avaliar os batimentos cardíacos do bebê. Verifique temperatura, pulso e pressão arterial. Tire termômetro e manguito de pressão tão logo termine as medidas. Peça licença para examinar a dilatação. Espere ela concordar. Seja delicado. Use gel lubrificante. Não force o colo. Não tente abrir mais do que já está. Pense em como você gostaria que um profissional examinasse internamente sua esposa, sua irmã, sua filha. Apenas avalie rapidamente, dilatação, esvaecimento, posição e altura. Diga a ela com quantos centímetros ela está de dilatação e dê parabéns, novamente. Diga que ela pode continuar o exame do coração do bebê em qualquer posição, inclusive de pé. Após os 20 minutos necessários, desligue imediatamente o aparelho e, caso esteja tudo bem, informe esse dado. Caso não esteja tudo bem, diga o que o preocupa, sem inflacionar a informação, e explique que você já vai cuidar disso com a maior rapidez possível.
4) Supondo que ela já esteja com pelo menos 4 cm de dilatação e contrações efetivas, ou seja, na fase ativa do trabalho de parto, instale-a com o acompanhante, de preferência numa sala individual (não coletiva). Mostre onde tem banheiro, água, telefone, local para caminhar, banheiro para o acompanhante, chuveiro, bola, e tudo o que pode ser útil. Se ainda for fase inicial, explique que é complicado internar assim tão precocemente. Incentive-a a voltar pra casa por algumas horas (se for perto) ou a dar um passeio a pé, até as contrações ficarem mais fortes.
5) Não realize lavagem intestinal, nem tricotomia, nem qualquer procedimento de rotina na internação. Não ligue soro com ocitocina. Deixe o trabalho de parto evoluir normalmente. A ocitocina só deve ser utilizada em casos de distócia de progressão. Lembre-se que a ocitocina pode causar anóxia e óbito fetal. Ocitocina não é remédio pra "ajudar". Ocitocina é uma droga potentísssima e perigosa.
6) Não rompa bolsa, a não ser em caso de distócia de progressão ou de sofrimento fetal (para verificação de mecônio). Deixe que a natureza se encarregue disso. Se nada for feito, a bolsa se romperá naturalmente entre 7 e 10 cm de dilatação, ou durante o período expulsivo. Ruptura artificial da bolsa das água é o maior fator de risco para prolapso de cordão.
7) Examine apenas o necessário. Tirando a ausculta fetal, que é fundamental para sabermos a vitalidade do bebê, não há porque ficar fazendo toques vaginais de hora em hora. Na fase ativa, podem haver intervalos de até 4 horas entre um toque e outro. Não deixe que mais de um profissional realize o toque. Peça licença. Pergunte se ela prefere que seu acompanhante permaneça ou saia durante o exame. Não assuma que você sabe como ela se sente, nunca! Sempre elogie o progresso, e como ela é forte, e como ela está lidando bem com o trabalho de parto. Se a bolsa estiver rompida, especial cuidado! O parto pode demorar quantas horas for necessário com a bolsa rompida, mas os exames de toque aumentam o risco de infecção. Quando necessário tocar, use luvas estéreis, principalmente no caso de bolsa rota. Hoje em dia existem luvas para toque plásticas, estéreis, embaladas individualmente e de baixo custo.
8) Se for realizar cardiotocografia, não deixe o aparelho ligado por mais de 20 minutos, explique que o alarme não significa problemas, que em geral é porque houve perda do foco pelo aparelho, desligue imediatamente logo após terminado, e dê liberdade de posição durante o exame. Não é necessário que a mulher esteja deitada.
9) Incentive a mudança de posição, deambulação, banho de chuveiro e banheira, uso da bola, descanso em diferentes posições. Não é necessário seguir um circuito pré estabelecido. Explique apenas que ela não está doente e que deve confiar em seu corpo. Explique sobre a importância de não ficar numa só posição o tempo todo. Mostre técnicas de massagem para o acompanhante. Incentive o uso do chuveiro para alívio da dor. Ofereça sucos, água e alimentos.
10) Conforme chegar mais perto do expulsivo, explique os sintomas e peça ao acompanhante que chame caso um desses sintomas seja referido. Não faça dilatação manual do colo, pois esse é o maior fator de risco para laceração de trajeto. Aguarde a evolução natural. Não coloque a mulher "em posição". Dê liberdade durante o período expulsivo. Dê preferência a posições verticais, como a banqueta de parto, por exemplo. Não é necessário realizar antissepsia dos genitais.
11) Deixe a mulher fazer força conforme sente vontade, não fique guiando, gritando ordens ou pedindo que ela prenda a respiração e faça força comprida. Deixe que ela sabe o que fazer. Bebês nascidos sob manobra de Valsalva têm notas de Apgar em média menores do que os nascidos sob puxos espontâneos. Não fique colocando os dedos na vagina dela para "alargar" o canal. A vagina é tecido mole, não segura o bebê. Se for possível abaixe a luz, deixe alguma música (se ela gostar da idéia), fale baixo. Evite falar, na verdade. Faça apenas a ausculta a cada 10-15 minutos. Lembre-se que desacelerações durante a contração são normais, ainda mais no período expulsivo.
12) Dê tempo ao tempo, lembre-se que o período expulsivo de uma primigesta pode levar até 2 horas, às vezes até mais, desde que esteja havendo progresso e a ausculta esteja boa. Quando o bebê estiver coroando, convide a mulher a sentir a cabeça do bebê com a mão, e assim controlar a força e a expulsão. Proteja o períneo com uma compressa. Não empurre o fundo uterino, nem com a mão, muito menos com o cotovelo. A Manobra de Kristeler pode provocar lesão de fígado, de baço, ruptura uterina, descolamento de placenta, fratura de costela e hematomas, entre outros problemas.
13) Dê tempo para a cabeça subir e descer várias vezes, alongando o períneo. Isso evitará laceração. Não corte episiotomia, por favor. O maior risco de laceração de quarto grau ocorre quando se abre uma episiotomia. Lacerações em geral são pequenas, a maioria nem sutura necessita. Cerca de 70% das mulheres saem com períneo intacto.
14) Após a saída da cabeça, não puxe o bebê. Deixe que a próxima contração traga o resto do corpo. Isso pode levar 5 minutos. Lembre-se que o bebê está sendo oxigenado pelo cordão. O bebê pode nascer sozinho apenas com as contrações uterinas. Receba o bebê com delicadeza, enxugue-o delicadamente, sem esfregar. Sinta a pulsação do cordão, se estiver acima de 100, o bebê está bem. Ainda ligado ao cordão, coloque o bebê em contato pele a pele com a mãe e cubra-o, para prevenir a perda de calor. Não corte o cordão. Espere que ele pare de pulsar. Cerca de 1/3 do volume de sangue do bebê está no cordão e placenta. Deixe que esse sangue vá para o bebê.
15) Com a mãe ainda segurando seu bebê no colo, aguarde a placenta sem tracionar. Verifique apenas que o útero esteja contraído. Isso pode te dar a segurança que você precisa para deixar a natureza cuidar da placenta sem intervenções. Se houve fator de risco para hemorragia pós parto, aplique ocitocina intra-muscular e aguarde.
16) Se for necessário suturar, faça-o com anestesia suficiente para que a mãe não sinta dor. Se ela disser que está doendo, acredite: está doendo. A dor faz aumentar a adrenalina, diminuindo a produção de ocitocina: pior para o aleitamento, pior para a hemorragia pós parto. A amamentação na primeira hora de vida é prioridade e é a melhor forma de prevenir a hemorragia.
17) Após a primeira mamada e o cordão já cortado, pergunte se o pediatra pode examinar. Se possível o exame deve ser feito na própria sala de parto. Se não for possível, peça ao pai para acompanhar o exame. Enxugue melhor o bebê, com delicadeza. Corrija o corte do cordão, se necessário. Não aspire um bebê que respira. Pingue o colírio de escolha, de preferência abandone o nitrato de prata, menos efetivo, cáustico e doloroso. Substitua por antibiótico ocular. Deixe vacinas e vitamina K para as horas seguintes ao parto. Pese e identique o bebê. Devolva o bebê para a mãe imediatamente após o exame e diga a ela os dados relevantes.
18) Leve mãe, bebê e acompanhante para o quarto, na mesma maca, e favoreça o alojamento conjunto.
19) Da série "Um plus a mais": obstetrizes/enfermeiras obstetras para todas as mulheres; doulas voluntárias e permissão de entrada da doula contratada pela mulher, analgesia peridural para mulheres que esgotaram todas formas alternativas e não farmacológicas de controle da dor do parto; quartos com ambientação agradável; banheira para relaxamento e para o parto na água (aguarde nota sobre como atender um parto na água); uso de vácuo no lugar de fórceps sempre que possível (e necessário, claro).
20) Da série "Nunca é tarde pra lembrar": residentes e estudantes estão lá para aprender SE e QUANDO a mulher permitir. Mulheres e bebês não são cobaias. Parto não pode ter platéia. Não é humano colocar 6 estudantes observando a vagina de uma mulher. Nâo é humano colocar 6 estudantes e residentes para meter seus dedos nervosos em vaginas de mulheres com dor, assustadas e embaraçadas. Por favor, tome cuidado com a presença dos estudantes e sempre peça permissão à mulher. Sempre!
Por incrível que pareça, essas atitudes são o que chamamos de "Parto Humanizado". Para quem achava que parto humanizado envolvia o canto de mantras, a degustação da placenta e todos pelados na banheira, talvez seja uma decepção. Para quem milita pelo direito a um parto tranquilo para todas as mulheres, do SUS ou do sistema privado, é um grande alívio.
Imprima esse texto e entregue isso ao seu obstetra ou ao hospital público onde vai ter o seu bebê. Explique que é apenas isso que você deseja para seu parto.
Por Ana Cris Duarte - Obstetriz
sábado, 20 de setembro de 2014
quinta-feira, 31 de julho de 2014
Seu médico é cesarista? DESCUBRA!
1) Doutor, quais as chances de eu ter um parto normal?
Resposta certa: 90%, pelo menos;
Resposta errada: ainda não dá pra saber, depende de como o parto vai caminhando, porque se der algum problema, não posso deixar você e seu filho morrerem, a gente só sabe na hora mesmo...
2) Doutor, quanto tempo dá pra esperar depois da bolsa romper?
Resposta certa: até 96 horas (4 dias), de acordo com o protocolo inglês, ou até 24 horas de acordo com os protolos mais conservadores, desde que o seu bebê esteja bem. Talvez a gente tenha que administrar um antibiótico se depois de 6 horas de bolsa rompida você não tiver entrado em trabalho de parto. E se você não entrar em trabalho de parto espontaneamente após esse prazo, a gente tem que induzir.
Resposta errada: 4 horas, 6 horas no máximo, senão o bebê pode pegar uma infecção mortal!!! E nem adianta induzir. Não nasceu em 6 horas, não nasce mais, pode fazer cesárea!
3) Doutor, a anestesia não dá problema no parto?
Resposta certa: ela pode atrasar um pouco o parto e aumentar a chance do uso de fórceps. Eu prefiro que a gente deixe a decisão para o mais tarde possível. E se o parto puder ser sem anestesia, melhor ainda!
Resposta errada: não! Hoje em dia a anestesia é super segura, feita bem embaixo para você poder ter todas as sensações, mas não sentir a dor. Eu mesmo só faço parto normal com anestesia, porque não gosto de ver paciente minha sofrendo...
4) Doutor, e se passar de 40 semanas?
Resposta certa: a gente vai esperando e monitorando o bem-estar do bebê, pois nunca aconteceu de um bebê ficar na barriga até a infância. Uma hora tem que nascer. Se a gente vê que lá dentro não está tão seguro, então a gente induz (estimula as contrações uterinas). Mas isso dificilmente acontece antes de entrar na 42ª semana.
Resposta errada: a gente induz quando completar 40 semanas, porque depois disso o bebê pode morrer dentro da sua barriga... ou pior... bom, senão entrou em trabalho de parto até 40 semanas, é porque não vai mais entrar. Tem que ser por cesárea mesmo.
5) Doutor, a cesárea é arriscada?
Resposta certa: veja bem, a cesárea é uma cirurgia e tem os riscos de uma cirurgia. O parto vaginal não corta seu abdômen, não há grandes perdas sangüíneas, é um processo fisiológico e de rápida recuperação. A cesárea é uma cirurgia cada vez mais segura, mas ainda assim traz 4 vezes maior taxa de mortalidade do que um parto normal.
Resposta errada: não, hoje em dia a cesárea está superdesenvolvida e quando acontece alguma coisa é muito simples corrigir. E geralmente essas histórias que a gente ouve de cesáreas que deram problema, foi por imperícia de alguém. Eu mesmo nunca tive um problema mais sério fazendo cesárea. Mesmo as hemorragias, choques e convulsões foram resolvidos com alguns procedimentos.
Agora é com você!
Por Ana Cristina Duarte, parteira e Dr. Jorge Kuhn, médico obstetra
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Empodere-se, questione!
quinta-feira, 19 de junho de 2014
Parto domiciliar planejado Karine e Juliano - E o Bento nasceu!
A Karine me procurou antes mesmo de engravidar, fomos conversando e a empatia foi tanta que hoje posso chamá-la de amiga. Lembro a felicidade que foi quando ela se descobriu grávida, eu pude sentir a energia dela através das mensagens pelo facebook rsrs. Desde o início percebi que a Ka e o Juliano tem uma conexão muito forte e é muito gostoso trabalhar assim, eles se entendiam no olhar, via o quanto ela precisava sentir o Juliano durante o TP, essa coisa de pele mesmo. Foi lindo acompanhar vocês nesse processo, foi lindo ver o Bento chegar e toda aquela choradeira e sorrisos! Obrigada por me permitir viver isso.
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Nesse momento eu chorei, senti medo de não conseguir, fiquei chateada pelo meu corpo ser tão lento, queria ter logo meu bebê nos braços, mas não tava rolando. Então caminhei mais um pouco, hahahaha! Enfim acho que umas 5 da tarde eu voltei pra dentro, toda queimada nas costas, a Gabi uns 2 kg mais magra, o Juliano com o café pronto e comecei a pensar em descansar, aceitei que talvez fosse demorar mesmo e apesar da insistência para que eu ficasse ativa senti que precisava me guardar para ter forças até o fim. E diminuí um pouco o ritmo, comi mais um pouco, e lembro que a Marisa a parteira disse que iria na casa dela que ficava umas duas ruas da minha. A partir de agora tudo que eu contar pode ser um pouco duvidoso, pois lembro apenas de flash de alguns momentos. Lembro que tudo se intensificou, lembro do Juliano comigo me apoiando, me massageando, da Gabi sussurrando coisas no meu ouvido que me davam uma força sem explicação. Lembro de sentir dor, muita dor no quadril atrás, e alguma na frente. Lembro de sentir vergonha por fazer coco, e logo depois de arrancar toda roupa que eu estava e de não sentir, apenas viver aquele momento, de estar realmente em outra dimensão, a mesma que vou quando canto, mas de não sair dela quando a música acaba. Enfim as horas não fizeram mais sentido pra mim, lembro que em algum momento eu disse que não aguentava mais e todos riram... gente maluca eu pensei. Lembro de querer muito o Juliano, de me agarrar nele, de sentir a pele dele e como aquilo me acolhia.
Lembro de ouvir a Gabi sussurrar no meu ouvido, teu bebê ta vindo, logo ele estará contigo. Aquilo me emocionou tanto, mexeu lá dentro do meu coração. Lembro de não encontrar posição para ficar, o banco de cócoras era muito desconfortável para as minhas costas, sentia mais dor muscular que qualquer outra coisa. No expulsivo as dores diminuíram, porém eu estava exausta. Fazia força mas lembro que nada modificava no danadinho do espelho. Meu marido foi minha base, com ele encontramos uma posição confortável para eu parir, ele pariu junto comigo, fez forças junto comigo. Enfim depois de não sei quantas horas senti que as forças que eu fazia empurravam meu bebê. Senti que tinha controle do que acontecia, e empurrava devagar, sem pressa, e a cabeça começou a sair, senti alívio, pois sabia que meu bebê logo viria e que logo tudo ia passar. Agora não sentia mais dor, estava além do meu limite, mas descobri que não temos limite. Sentia a pele esticar e uma coisa boa invadiu meu coração meu corpo, então empurrei mais um pouco a cabecinha dele saiu. Vi o Juliano chorando a Gabi emocionada e eu viajando sentindo aquela bomba de ocitocina, mais uma e o corpinho escorregou! Que delícia! É um menino!
Obaaaaa! Ganhei um gurizinho, bem cabeludinho, bem calminho, chorou devagarinho, pedi desculpas por ter demorado e então peguei meu amorzinho. Ele me olhou chorou e eu então chorei. Ufaaaa! Consegui! Estávamos lá, nós 3 nos pés da nossa cama, no nosso quarto, no nosso cantinho. Ai que delícia! Só tenho a agradecer todo cuidado e carinho que a Gabi teve comigo, ela foi essencial, sua presença completou a vinda do Bento. Serei eternamente grata por ter feito parte deste momento. Inclusive a presença de espírito de ter tirado fotos foi demais. São lembranças lindas que o Bento vai levar com ele. Obrigada!
"Sou uma loba, sim sou loba, sou mulher de verdade, sou uma super mulher, a mulher mais poderosa do mundo e isso ninguém nunca mais vai me tirar. Somos o que vivemos e não o que temos. Nunca fui tão feliz e completa, e penso que nada mais será como antes... Obrigada filho por me proporcionar a vida, nasci junto com você."
"Sou uma loba, sim sou loba, sou mulher de verdade, sou uma super mulher, a mulher mais poderosa do mundo e isso ninguém nunca mais vai me tirar. Somos o que vivemos e não o que temos. Nunca fui tão feliz e completa, e penso que nada mais será como antes... Obrigada filho por me proporcionar a vida, nasci junto com você."
Karine Leão Alves - mãe do Bento, esposa do Juliano, loba criada na zona rural e que escolheu o mar pra viver.
segunda-feira, 17 de março de 2014
Nasce um aquariano, com ascendente em aquário!
Florianópolis, 13 de março 2014.
Não conheço muito de astrologia, mas o título remete ao signo por acreditar que as coisas acontecem na hora que tem que ser! Falo isso, pois vou contar um pouco como foi meu parto, mas também lembrarei rapidamente do primeiro, que foi essencial para as decisões do segundo. E isso, buscando amadurecer, que por mais que eu acreditasse que poderia ter sido diferente o primeiro, naquele momento eu não tive ferramentas e conhecimento para mudá-lo. Enfim, vamos ao relato! O Leonardo nasceu dia 06/02/2014, 4 anos e um mês depois da Sofia (06/01/2010). No meu primeiro parto acreditava que o normal era ter parto normal, minha mãe teve todos os partos naturalmente e de maneira bem rápida, inclusive o meu parto que foi o primeiro e de gêmeos. Assim, durante o pré-natal não me preocupei nada, nem passou pela minha cabeça a hipótese de cesárea, já que eu não tinha nenhuma indicação médica. Eliminei o tampão mucoso as 7h da manhã do dia 05/01/2010, fui a médica, pois tinha consulta marcada. Nesse dia completava exatas 40 semanas. Ainda faltava bastante, estava com 2 cm de dilatação. Voltei para casa, ansiosa... As 15h as contrações começaram, fui a clínica, mas ainda não era a hora. Voltei as 22h pois as contrações estavam intensas e com intervalo de 3 minutos. Fui internada, porém por volta de 1h da manhã a médica disse que me daria um “sorinho” para diminuir minhas contrações que estavam muito intensas... Bom, não posso afirmar que o sorinho era ocitocina, porém sei que daí em diante as contrações ficaram horríveis e sem intervalo entre elas... o nenê parecia que queria rasgar minha barriga... Foi quando a médica me examinou e perguntou se eu queria um cesárea, já que com contrações tão intensas eu não aguentaria até de manhã, apesar de o bebê não estar em sofrimento ainda, ela recomendava uma cesárea, para não ter o risco de fazer uma cirurgia de emergência. Olhei para o Tuco e perguntei, o que acha? Ele estava assustado com a minha barriga (parecia o filme do Alien) e falou que apoiaria minha decisão. Eu aceitei a cesárea, pois queria que o nenê nascesse bem! A anestesia foi bastante tensa, pediram para o Tuco não entrar nesse momento. No momento da aplicação escutei, você não vai parar quieta, é tão magra, está muito difícil de aplicar... Realmente não fiquei tranquila, eu não me mexia e sim minha barriga estava contraindo involuntariamente e engordar naquele momento era impossível... Após a aplicação da anestesia o Tuco entrou. Enfim, meio entristecida, escutando conversas sobre tatuagens, às 3:10h a Sofia nasceu, com 3540 g e 47 cm. Vi meu bebê muito rapidamente, após vomitar, pois apertavam minha barriga. E o mais triste, levaram ela embora correndo, tinha aspirado mecônio e precisou ficar uns dias na UTI. Me senti bastante culpada, pois entendi que minhas contrações levaram ao sofrimento da criança e também aliviada por ter feito a cesárea logo, pois poderia ter sido fatal. Claro que ficamos muito felizes com o nascimento dela, mas ao mesmo tempo apreensivos por ela não ter nascido bem. Apesar das coisas não ocorrerem como o planejado, ela estava ali, viva e nosso objetivo era nosso bebê bem. Porquê quis relatar o parto da Sofia? Logo que fiquei grávida novamente, tinha várias dúvidas: será que minhas contrações são muito agressivas para o parto, será que terei que fazer outra cesárea, será que é porque sou pequena... Comecei a pesquisar e cheguei a conclusão que a culpa poderia ter sido do “sorinho”, e que ocitocina sintética em excesso (já que eu tinha contrações bem intensas e ritmadas, era só questão de tempo) pode levar a aspiração de mecônio. Bom, não tinha como voltar atrás, ou ter certeza do que ocorreu, mas eu resolvi que dessa vez será diferente, eu não queria outro bebê na UTI e nem sair do parto me sentindo culpada. Assim, fiz curso de preparação para o parto com o grupo mulheres alfa e combinei de ser acompanhada pela doula Gabriela Lohn (que me auxiliou na elaboração do Plano de Parto) e pela enfermeira do grupo Hanami Juliana Jacques. Isso para poder confiar nas decisões tomadas na maternidade pelo médico, pela segurança do bebê, pelo apoio psicológico e por ficar o máximo de tempo possível em casa. Seria mais fácil chamar um médico de confiança, mas infelizmente essa é uma hipótese bastante onerosa. Confiei em mim, no Tuco e na Gabi e Ju. Além de me informar,
busquei me preparar fisicamente, fazia exercícios diários, nadava duas vezes por semana, até 1 dia antes do trabalho de parto e fiz dieta com restrição de açúcar, pois fui diagnosticada com diabetes gestacional. Agora vou entrar no trabalho de parto... Vou contar conforme lembro, algumas coisas já não me lembro bem da ordem. A bolsa estourou as 6:00h da manhã, eu estava completando 39 semanas e 3 dias. Tinha trabalhado no dia seguinte, mas acreditava que estava bem perto, pois estava com bastantes contrações de treinamento. Desci as escadas, chamando o Tuco. Ele limpou o chão, saiu pouco líquido e perguntou o que fazemos? Vamos para maternidade? Ligamos para as meninas? Falei que ia deitar mais um pouco e depois ligaria para as meninas. As 7 liguei, já estavam iniciando as contrações. Ambas me tranquilizaram e disseram que viriam em casa. Fiquei caminhando na minha rua até umas 9h. As 10h, ambas chegaram. A Gabi me fez uma massagem nos pés e logo após a Ju me examinou. Estava tudo bem com o bebê e comigo. Ainda com 2 cm de dilatação. A Ju foi trabalhar e fiquei com a Gabi que foi sempre me tranquilizando, fazendo massagens, colocando bolsas de água quente durante todo o dia. Fomos almoçar no Cirrus, na Barra da Lagoa, voltei deitei um pouco no chão da sala, estava muito quente. Depois tomei um banho e fiquei fazendo exercícios com a bola. O Tuco tocou um pouco da flauta transversal. Fiquei com vontade e toquei um pouco de flauta doce (assoprar me fez relaxar, apesar de não lembrar quase nada de músicas, não estava conseguindo pensar muito). A Sofia ficou junto com a gente até umas 17h, aí o Tuco levou na minha mãe. Final de tarde fomos (eu, Tuco, Gabi e Juliana fotógrafa) à praia do Moçambique, encontramos uns amigos, conversamos um pouco, estavam com um bebê, o que me deu uma alegria em pensar que logo eu Tb estaria com o Leo. Caminhamos um pouco e voltamos para casa. A Ju chegou, me examinou. Estava tudo bem, com 4 cm de dilatação, mas teríamos que ir para maternidade para tomar antibiótico, já que a bolsa estava rompida desde as 6 h da manhã. Comemos uma pizza e fomos, chegamos a maternidade por volta das 23h. Fui examinada pela doutora Nathália e por sorte tinha um quarto disponível com banheira e fomos para lá. Deixei o plano de parto com a Doula Gabi e enfermeira Juliana. Não foi permitido a entrada da Juliana Pissuto, fotógrafa, apenas no momento do parto. Como ela estava determinada a fazer as fotos, ela ficou esperando. Enchemos a banheira, tomei muitos banhos, fiquei de baixo do chuveiro com a bola, não foi muito ecológico, mas a água me ajudou muito... Quando estava por volta dos 7 cm eu estava com muita dor e já pedindo por alguma anestesia. A médica me falou que poderia interromper as contrações e ser necessário aplicar ocitocina. Aí me deu pavor, pois eu tinha ficado na cabeça que a ocitocina sintética tinha causado o sofrimento da minha filha. A cheguei a falar, ocitocina não, prefiro ir direto para cesárea. Tuco me olhou bem fundo e disse calma, você queria tanto o parto normal. A médica me falou ocitocina bem utilizada, auxilia o processo. Enfim, no momento eu não estava pensando muito, queria só ter certeza que o bebê nasceria logo e bem. No desespero, pedi vinho, falei que estava com vontade de pular a janela, chamei minha mãe... A Ju me tranquilizou dizendo que a fase dos 6-7 cm era a mais difícil. A médica me examinou, terminou de furar a bolsa e disse que meu canal de parto estava com edema e iria me dar buscopan com soro glicosado para tentar desinchar. Depois que tomei buscopan, voltei para banheira e relaxei. Acho que cheguei a dormir dentro da água no colo do Tuco. Aí minhas forças voltaram... A médica me examinou, disse que eu estava com os 10 cm e ela ia tentar desobstruir o canal de parto. Para isso eu deitei, fiz força quando veio a contração e ela retirou o edema da frente do colo. Não lembro bem a ordem, mas vi que a fotógrafa estava no quarto. Vê-la me animou, pois no meu subconsciente ficou o registro que ela poderia entrar apenas na hora do parto. Então na minha cabeça a ordem foi, chegou a hora! Fui para cadeira de parto, fiz força (tapei o nariz) e o nenê coroou. Senti a cabecinha, e a médica falou que eu poderia entrar na banheira que estava na hora. Olhei para as meninas agradecendo o apoio, dei um beijo no Tuco e entrei na banheira. Mas duas contrações e o Leo nasceu, as 6:58h do dia 06/02/2014. Bom, aí já não sei descrever em palavras a sensação que senti. Realmente algo indescritível e único. Ver o bebê, saindo do seu corpo uma sensação tão profunda, humana, animal, de alegria, amor... Tudo passa nesse momento, toda dor é instantaneamente esquecida. Ver o rosto do pai, sem saber se ri ou chora... É um ritual que completa a vida! Fiquei com o Leo no colo por um tempo, o Tuco cortou o cordão. Tive que ir ao centro cirúrgico fazer uns pontinhos e depois voltei para o quarto (um pouco fraca, desmaiei 3 vezes pois fiquei no
centro cirúrgico até limparem o quarto sem comer – essa é uma das desvantagens da maternidade, mas não posso reclamar, ficou tudo bem com o bebê e comigo e confesso fiz uma bagunça no quarto que não deve ter sido nada fácil para limpar). No quarto já, melhor, tomei um pouco de soro, amamentei o Leo. Ele tinha sido pesado enquanto eu estava no centro cirúrgico. A Sofia, meus pais, meu irmão e cunhada vieram nos visitar. Ficamos na maternidade até o outro dia e as 16h horas viemos para casa. Ele nasceu, 25 horas depois da bolsa romper, com 3585 kg, 51 cm, esperto, tranquilo e recebido com muito amor e alegria! Agradeço a todos, durante o trabalho de parto que foram como anjos e muito humanos, sem julgamentos, apenas apoiando e dando força! Gabi e Ju jamais esquecerei a voz serena de vocês e o toque confortante de suas mãos. Agradeço a Dra Nathália que respeitou meus pedidos e foi uma médica muito competente. Juliana Pissuto, suas fotos foram um presente, pura poesia, que registraram com muita sensibilidade sentimentos que as palavras não descrevem. Sofia, além de seus beijos e sorriso doce, a alegria de ter os filhos bem faz ter forças quando se pensa em desistir. Tuco, para você não tenho palavras para agradecer, pois sem você não seria completo, te amo muito mais! E Leo, ver você bem me fez ser mais completa e feliz! Agradeço muito minha mãe, que não estava na sala de parto fisicamente, mas sei que esteve com suas energias e por todo exemplo de vida que com certeza me motivou e motiva muito. E claro, foi ela que junto ao meu pai, irmão e cunhada que ficaram com minha doce pequena para chegada do meu pequeno!
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Obrigada pelo carinho e confiança Bianca, e parabéns pela superação, você foi demais!
sexta-feira, 14 de março de 2014
VBAC Bianca e Sérgio, nascimento do Léo.
Conheci a Bianca e o Sérgio no curso de preparação para o parto que ministramos, eles tem a pequena Sofia que veio de uma cesárea desnecessária e com final bem doloroso. Então, ela decidiu que dessa vez seria diferente, que iria blindada de informações pra evitar uma nova cesárea. Durante o curso ela me chamou pra ser sua doula e então nos restou esperar pelo Léo!
Dia 05/02 recebo sua ligação as 06:00hs da manhã, a bolsa tinha rompido. Ela estava tranquila, feliz. Falei que iria me arrumar, preparar tudo pra levar a Camille pra minha mãe e que retornava a ligação em seguida. depois de tudo pronto retornei a ligação e as contrações já tinham começado, como moramos muito longe eu em Palhoça e ela no Rio Vermelho achei que seria bom ir vê-la. Cheguei as 10:00 lá, e assim que abriram o portão a pequena Sofia me pediu: - Tia, não deixa cortar a barriga da minha mãe de novo... Como não amar de imediato uma criança assim? <3 A casa estava em clima de festa, pai, mãe, filha e doula, conversando, brincando, as contrações eram leves e espaçadas, fiz então um escalda pés com óleo essencial de lavanda e laranja, e uma leve esfoliação com sal que além de massagear e hidratar a pele ajuda na circulação. Em seguida chegou a Ju, uma enfermeira Hanami que a Bianca contratou, tirou a temperatura, auscutou e tudo ótimo! Combinamos então de ir almoçar e descansar, e depois sim dar uma boa caminhada, a Ju foi e eu fiquei, almoçamos e por acaso encontramos a Maíra que é minha sócia e tbm deu curso pra Bianca, foi gostoso conversar, contar como estava sendo, sentir a energia positiva dela. Depois do almoço a Bi e o Sérgio foram descansar e eu fiquei brincando com a Sofia, depois do cochilo da Bianca foi a minha vez, e de repente acordo com a Sofia me tapando, ela disse que quando dormimos sentimos frio rsrs. As contrações aumentavam e a Bianca ali, forte, se alongando, concentrada, contávamos as contrações, fazia massagens...
Já devia ser umas 18:00hs, fizemos um lanche e ligamos pra Ju avisando que iríamos na praia. Lá encontramos um casal de amigos deles com um bebê, ficaram super feliz em saber do TP e também mandaram boas energias, apoiaram muito e contaram sua experiência de parto também, ficamos um bom tempo conversando e fomos caminhar.
Bianca já não conseguia mais caminhar muito e logo voltamos, chegamos juntos com a Ju, pouco a pouco a Bianca foi precisando de mais suporte físico, fazíamos massagem, caminhávamos, a Bianca ia pro chuveiro, bola e então combinamos de ir à maternidade às 21:00hs pra iniciar o antibiótico que é recomendado a partir de 18hs de bolsa rota. O Sérgio pediu uma pizza, jantamos e fomos. Chegamos e ela estava com 5cm de dilatação, se a bolsa não tivesse rompido, poderíamos esperar mais pra ir à maternidade. Fomos então para a suíte de parto e deixamos tudo escurinho e a Bianca e o Sérgio sozinhos, ficamos na salinha ao lado. Foi ótimo, logo começamos a ouvir gemidos intensos da Bianca, privacidade é fundamental no trabalho de parto. De tempos em tempos entrávamos no quarto pra ver como tudo estava e ajudar no que fosse preciso. Logo ela precisou de mais e mais suporte, tanto físico quanto emocional, Bianca sentia muita dor, mas estava decidida a ter seu VBAC, usava a banheira pra aliviar as dores, bola, chuveiro, massagens. As contrações estavam intensas, ritmadas e logo chegou a transição. Essa é a parte mais difícil pra maioria das mulheres, muitas pensam em desistir e nessa hora o apoio do companheiro e da doula fazem toda a diferença. Ela gritava, pediu analgesia mas conseguimos ir lidando com a situação, muita massagem, muito carinho, muitas palavras de apoio, a Ju também foi maravilhosa e levou a Bianca pro chuveiro. Nessa hora chegou a fotógrafa e foi aí que a Bianca recebeu uma injeção de animo, pois sabia que estava perto.
Quis então sair do chuveiro, as contrações não diminuíam mais, eram cada vez mais intensas e Bianca passou uma a uma, ela já estava pedindo cesárea, dizia que não ia conseguir e nós a todo momento dizíamos que ela conseguiria, que ela era forte, que era pelo bem do Léo e que logo passaria. A força e coragem dela voltaram. As 06:00hs da manhã chegou a médica plantonista que foi maravilhosa durante o trabalho de parto não interferindo e que entrou poucas vezes na suíte, mas o plantão dela acabava as 08:00hs e de repente ela diz: - Agora seu bebê precisa nascer, não podemos esperar mais, nós podemos colocar a ocitocina ou subimos pra a cesárea, o que você prefere? Voou esperar até as 07:00hs, depois disso vamos pra cesárea. Como a Sofia precisou ficar na UTI após o nascimento por causa da ocitocina ela ficou com muito medo e escolheu a cesárea. Ela ainda completou, você foi muito forte e não será menos mãe por fazer cesárea. Ficamos eu e a Ju ali torcendo pra ela sair da sala pra conversarmos com a Bianca sem ela, então a médica resolveu fazer um toque antes de mandar preparar a sala pra cesárea e BINGO! Não daria tempo de preparar a sala, ela saiu do quarto, a Bianca na banqueta de parto e o Sérgio ao lado se beijavam,
Foi lindo de ver a força da Bianca, o apoio do Sérgio que ficou todo o tempo ao lado dela, a integração do casal... O trabalho de parto da Bianca foi intenso, doloroso, principalmente pela cesárea anterior, ela não pariu apenas o Léo, ela pariu também a Sofia, ela resgatou seu não parto, ela se curou e descobriu uma força que ela não imaginava que tinha. Bianca e Sérgio, foi uma honra acompanhar vocês no curso e no parto, vocês foram maravilhosos, fortes, decididos e receberam a recompensa, uma experiência linda que ficará na memória pra sempre, uma recuperação rápida e um bebê lindo e saudável.
O Léo nasceu dia 06/02/2014 às 06:58 com 3.585kg e 51cm depois de 25 horas de TP com bolsa rota.
Parabéns Bianca e Sérgio, Bem vindo Léo! <3
terça-feira, 14 de janeiro de 2014
Cursos de Preparação para o Parto, em Fevereiro de 2014
O Grupo de Apoio à Maternidade e ao Parto "Mulheres Alfa" está organizando Cursos de Preparação para o Parto em fevereiro, para gestantes e acompanhantes, em Florianópolis.
Curso Completo de 6 encontros e Curso Express de 3 encontros.
O Curso Completo consta de 6 encontros de 2 horas cada que acontecem uma vez por semana.
Na Lagoa da Conceição será às segundas-feiras. Início: 3 de Fevereiro. De 19 a 21h
Na Carvoeira (Jardim dos Limões) será às terças feiras: Início 4 de Fevereiro. De 19 a 21h
O curso Express consta de 3 encontros de 2 horas cada que também acontecem uma vez por semana.
Acontecerá no Rio Vermelho e na Palhoça, às quartas feiras 19h. Início: 5 de Fevereiro.
Entre em contato, tire suas dúvidas, venha fazer parte da nossa roda de casais!
Alguns temas do curso:
Cuidados na gestação: Massagem para o períneo.
Como reconhecer o início do TP. Quando ir para a maternidade ou chamar o médico/ doula.
Técnicas não farmacológicas de alivio da dor.
MITOS
Plano de parto; o que é e porque fazer um.
A importância do ambiente e do acompanhante no parto.
Posições favoráveis para o Trabalho de Parto e Parto.
Massagens e posições com o acompanhante.
Pontos de reflexologia para estimular o TP.
O que é o puerpério; o mundo emocional da mulher-bebe.
Cuidados com o recém-nascido.
Amamentação; princípios, posições, benefícios do leite materno, mitos e duvidas em geral.
Técnica de Massagem para o bebe, que alivia cólicas e acalma.
Vídeo de parto natural e indicações de bons livros. E muito mais!
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