Já na vida intrauterina as crianças brincam com seu próprio corpo (boca,
mãos, língua).
Os bebês pequenos brincam através de gestos e se conectando com o corpo
da mãe. Assim vão conhecendo seu próprio corpo e percebendo sua existência fora
do corpo da mãe.
Nessa brincadeira a criança também vai desenvolvendo a linguagem.
À medida que cresce, as brincadeiras se transformam em veículos de
elaboração de processos internos, possibilitando que a criança assimile pouco a
pouco o mundo exterior, o compreenda e se adapte a ele em um processo de
amadurecimento psicológico.
Por isso é importante que todas as atividades próprias da criança sejam estimuladas
para contribuir com seu processo de desenvolvimento e crescimento.
Como facilitar esse desenvolvimento?
- Colocar em palavras as manifestações do bebê, quando ele se expressa.
-Criar um diálogo, respeitando a hora do bebê “falar” (balbucio)
-Elogiá-lo quando adquire uma nova habilidade ou consegue fazer algo que
estava tentando.
-Mencionar os nomes dos brinquedos e das coisas em geral.
-Imitar seus movimentos e gestos, com palavras.
- Ensinar o nome do bebê, olhando no espelho.
- Manter uma atitude atenta para as primeiras expressões verbais do bebê
e estimular seu progresso como falante.
Brincar é uma atividade necessária para o desenvolvimento intelectual,
emocional e social do bebê. A través das brincadeiras a criança começa a
compreender as pautas sociais, as regras e as
formas de se comunicar e socializar com os outros. É fundamental que os
adultos acompanhem e permitam esse processo, incentivando-o ao máximo.
A infância e suas brincadeiras são uma preparação para a vida adulta!
A capacidade criativa e lúdica se gesta desde antes mesmo do nascimento e deve ser “alimentada” pelos pais e adultos próximos ao bebê.
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